domingo, 9 de abril de 2017

TEMA: A Excelência no obra de Deus. II Samuel 6:1-11

A Excelência na obra de Deus!
II Samuel 6:1-11

Amada igreja, gostaria de chamar a atenção de vocês para a Presença de Deus, resgatando o seu significado e o seu impacto em nossas vidas.
Para compreendermos o texto aqui mencionado é importante que entendamos o significado da Arca da Aliança e um pouco da sua história.
A Arca da Aliança representa a presença de Deus no meio do seu povo. Deus mandou que ela fosse feita de madeira acácia e coberta de ouro puro por dentro e por fora. Ordenou que fundisse nela quatro argolas de ouro em cada ponta por onde passaria os dois varais também feitos de madeira acácia e coberta com ouro puro, pois, por meio daqueles varais ela deveria ser carregada (Êxodo 25:10-16). Como ela representava a Presença de Deus, deveria ficar no lugar santíssimo no tabernáculo, o Santo dos Santos separado pelo véu (Êxodo 26:33). Cabia à tribo de Levi, segundo a orientação do Senhor, de carregar a Arca (Deuteronômio 10-8-9).
Nos tempos dos juízes, os líderes espirituais dos israelitas viviam em pecado e desmoralizando as coisas de Deus, os filhos de Eli, Hofni e Finéias. Se assim viviam os líderes espirituais, imagine o povo por eles guiado. Então, os israelitas saíram em peleja contra os filisteus perdendo a primeira batalha. Os anciãos, perplexos porque Deus permitira que perdessem a batalha, decidem levar a Arca para o campo de batalha. Eles usam a presença de Deus, mas o resultado foi a morte de Hofni e Finéias e a arca tomada pelos filisteus (I Samuel 4). A Arca fica na casa de Dagom, deus dos filisteus que, para espanto deles, a cada madrugada estava prostrado diante da Arca, diante da Presença de Deus. Eles são acometidos de úlceras. A Arca que saira de Ebenézer, que significa Pedra de Auxílio, agora estava entre os filisteus e lá estava se tornando para eles uma pedra de tropeço (I Samuel 5:1-12). A Arca, então, é levada de lá para a casa de Abinadabe, da tribo de Judá em Quiriate-Jearim e lá permanecerá 20 anos (I Samuel 7:1-2).
Davi, conforme o texto que lemos, com uma boa intenção decide levar a arca para Jerusalém, entretanto, Davi carrega num carro novo. Os bois tropeçam, Uzá segura a Arca e morre. Uzá era filho de Abinadabe e certamente cresceu com a arca em sua casa que lá ficou 20 anos. Com isso, vamos a algumas lições e atitudes que precisamos observar em nossa vida para romper com a familiarização com a Presença de Deus.

1.O inimigo da excelência: Conformismo e Familiarização com as coisas de Deus
Uzá estava acostumado com a Arca na sua casa. Ele perdeu com esses 20 anos a noção de valor. Quando nos acostumamos com as coisas, nós as ignoramos. Crescer na igreja, fazer as mesmas coisas sempre sem perceber a noção da Sua Presença pode nos levar a perda do impacto. Podemos dizer: “Já vi isso demais na igreja.” Mais um culto de domingo, mais uma vigília, mais uma atividade qualquer se não há mais expectativa pelas coisas de Deus, significa que nos acostumamos, estamos familiarizados e com o tempo, tal qual Hofni e Finéias, podemos querer usar a Presença de Deus como um amuleto.
 Adabe e Abiú apresentaram fogo estranho no altar porque acreditavam que podiam fazer de qualquer jeito as coisas de Deus na Sua Presença. O resultado de todos eles foi morte. Temos que ser como crianças e estarmos cheios de expectativas na Presença de Deus.

Reflexão: O que a presença de Deus tem significado para você hoje? Como está seu coração quando você chega no prédio para cultuar? Você que lidera, como tem feito a obra de Deus? Como temos nos portado na Presença de Deus? Fazer as coisas de Deus no automático todos os domingos não tem lhe trazido temor?


2.A base da excelência: Essência e propósito que vem de Deus
Pelo que vemos no texto o culto está bem animado. Eles resolvem carregar a Arca em um carro novo, que simboliza o melhor deles para a presença de Deus. Eles estão se alegrando perante o Senhor com todo tipo de instrumentos, mas a pessoa principal do culto não estava muito feliz com o que estava vendo. Uma vida sem culto é um culto sem vida. O que vemos aqui é pura religiosidade. Não adianta adorar a Deus e querer dar o melhor se não estiver segundo os seus padrões. Sem os padrões de Deus, o culto pode ser emocionante, mas não significa nada. Se Deus não está recebendo aquele culto, apesar da alegria deles na presença do Senhor, significa que há na verdade irreverência. O que traz reverência é o temor. O que traz temor é a obediência à Deus. Obediência a Deus gera culto na vida e vida no culto. O que Deus não recebe está invadindo o culto e se invade o culto é irreverência. O irreverente não liga para o que está acontecendo na presença de Deus. Excesso de espontaneidade fala de irreverência, isto é a banalização a Presença de Deus. Por isso, é tempo de resgatar uma vida de culto a Deus.

Reflexão: Como é o seu culto a Deus? Ele se caracteriza pela reverência, de um coração que vive segundo os seus padrões, ou há irreverência em entrar na sua Presença, acostumado com aquilo que ofende a Presença Dele? O que você precisa resgatar hoje para experimentar um avivamento pessoal e seu culto ser cheio de vida e sua vida ser um grande culto a Deus? 

3.O modo da excelência: Piedade e Competência ao modo de Deus
Existem duas maneiras de desobedecer a Deus: I. Deus mandou e você não fez; II. Deus não mandou e você fez mesmo assim. Isso é típico de quem perdeu o temor ou, se preferir, se acostumou com a Presença de Deus, se acostumou com as coisas de Deus.  O resultado é sempre morte. Morte ministerial, morte da fé, morte dos sonhos, enfim, morte. A obra de Deus não morre, mas aquele que perdeu o temor, ou se preferir, se acostumou a viver no piloto automático as coisas de Deus, pode morrer sim.
a.primeiro: Eles carregam a Arca sobre carros de bois. Deus estabeleceu que ela deveria ser carregada pelos letivas sobre os varais. Carregaram da forma que não deveria carregar.
b.segundo: Uzá era da tribo de Judá e não da tribo de Levi. Fez o que não devia fazer.
Aprendemos que Deus se importa e muito com o COMO FAZEMOS A SUA OBRA. O como de Deus tem a ver com os seus mandamentos. Deus deseja OBEDIÊNCIA DE CORAÇÃO.
Não vamos nos acostumar com o agir de Deus. Vamos manter o coração singelo. Lá no céu não poderemos apresentar desculpas, pois, Deus já estabeleceu o COMO. O que mantém o nosso coração sedento por Deus é a obediência.

Reflexão: Tenho obedecido aos mandamentos do meu Deus? Como tenho feito Sua obra? Reflete seus parões? Minha vida reflete essa obediência e tem mantido o meu coração sedento por Sua Presença?


Conclusão
Deus deseja ter histórias profundas conosco através da Sua Presença. Sua GRAÇA se manifesta em Cristo para todo aquele que hoje reconhecer sua condição, se arrepender e voltar ao primeiro amor. O segredo para não se acostumar com a presença de Deus é manter o coração singelo, puro e humilde. Talvez você precise hoje resgatar aquela expectativa pela presença de Deus que só sentimos quando vamos ao ACAMPAMENTO. Deus não quer que você sinta isso uma vez por ano, mas todos os dias. Talvez você precise restabelecer o altar no seu coração para que sua vida seja um culto a Deus, ou, talvez você precise resgatar aquela vida de obediência. Este é o convite de Jesus para você. DESFRUTAR DA SUA PRESENÇA É TUDO!

Rompa hoje a familiarização com a Presença de Deus. Viva no NOVO DE DEUS!