segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Crescer é...

Primeiro exercício de coordenação motora da Gigi. 
Ela pegou o lápis com tanta força que ficou resmungando de dor. 
Os filhos crescem rápido! Ela ficou tão feliz que disse: "Papai, eu estou escrevendo!!!"
Sou babão mesmo....kkkkkkkkk 

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Aspectos e Evidências de uma vida transformada pelo ensino da Palavra de Deus



Quando tratamos do ensino na igreja, nos referimos à sua missão de edificação que é um dos aspectos mais importantes que a mantém viva.
“Crescei na graça e no conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo” (II Pedro 3:18). Este é o imperativo de Deus para a Sua igreja que se ferramenta para o cumprimento da missão.
Ensino tem a ver com o crescimento não apenas intelectual, mas com a transformação do pensamento que se torna em ações, que por sua vez se torna um hábito e consequentemente no caráter. Portanto, o conhecimento de Deus conduz o cristão a assemelhar-se com Cristo tornando-o um agente do Reino de Deus que leva a mensagem transformadora do evangelho.
Assim sendo, ao pensarmos em conhecimento que transforma, reconhecemos o poder da Palavra de Deus. A sua mensagem gera avivamento, isto é, conduz o cristão a uma profunda experiência com Deus e plenitude do Espírito que impacta a sua vida e reflete na sociedade provocando uma transformação religiosa e cultural decorrentes do arrependimento que é a mudança da mente para aquilo que agrada a Deus, um retorno para a o propósito da vida, glorificar a Deus.
Pensando nesses termos, temos um relato dentre muitos da Bíblia que se dá especificamente no período pós-exílico de Judá que ilustra bem o que proponho neste artigo.
Houve um homem no período de restauração dos muros de Jerusalém que foi um dos principais reformadores religiosos e de profundo impacto em seu tempo, Esdras.
Esdras era escriba versado na Lei de Moisés (Esdras 7:6). Bisneto de Hilquias (Esdras 7:1) – o mesmo que encontrou o livro da Lei nos tempos do rei reformador Josias (II Reis 22) – Esdras tinha em seu coração o propósito de buscar (estudar), cumprir (praticar) e ensinar a Lei de Deus (Esdras 7:10).
Dedicado a estudar, viver e ensinar a Lei de Deus, Esdras restabeleceu a Aliança de Judá com Deus. Seu ensino transformador provocou um avivamento de profundo impacto religioso e cultural no pós-exilado Judá. Vemos a seguir aspectos e evidências desse ensino transformador.

  1. O ensino transformador nasce da necessidade de conhecer Deus (Ne 8:1; 3)
Este é o primeiro elemento fundamental para uma transformação, o interesse e a necessidade. Sede de Deus! Sede de conhecer sobre Deus. Observamos neste relato que aquilo que viria ser o avivamento mais tarde, nasce do reconhecimento do povo de conhecer Deus mediante uma vida de cativeiro.

  1. O ensino que transforma é exposta de forma clara e é fiel à Palavra de Deus (Ne 8:7-8)
O povo estava atento e não se movia do seu lugar. Com tanto interesse não apenas de ouvir, mas também de compreender o que se ouvia, era dado ao povo explicações para melhor entendimento da mensagem, isto é, estudo.

  1. O ensino que transforma gera verdadeiros adoradores (Ne 8:5-6)
Ao ser expostos à Palavra de Deus, o povo a reverencia por temor e adoram a Deus. A adoração é reflexo de uma vida exposta ao poder transformador da Palavra de Deus.

  1. O ensino que transforma gera quebrantamento (Ne 8:9-10)
Cientes pela Palavra de Deus do seu pecado e consequências, o povo chora contrito. Essa é uma das maiores evidências da ação do Espírito pela Palavra de Deus que antecede o avivamento, isto é, o quebrantamento decorrente da exposição das profundas verdades que curam a nossa alma e regenera o homem.
  1. O ensino que transforma gera confissão e arrependimento (Ne 9)
O quebrantamento do povo levou-os a confessar seus pecados e ao arrependimento, isto é, uma profunda mudança de mente. Um coração quebrantado põe o servo de Deus de joelhos para reconhecer que só há espaço em seu coração para o único e verdadeiro Deus (Ne 9:6-7).

  1. O ensino que transforma gera obediência (Ne 10)
O povo faz um pacto de guardar a Lei de Deus. Eles estabelecem uma aliança fiel (Ne 9:38) para obedecerem a Deus, pois, isto é fundamental para sustentar o avivamento.

  1. O ensino que transforma gera reforma espiritual e social (Ne 13)
Quando o povo se voltou de coração para a Palavra de Deus, houve uma profunda reforma espiritual e social. Isto é AVIVAMENTO. A idolatria é banida, a Casa do Senhor é restaurada, é restabelecida a observância dos mandamentos, a prática do pecado é erradicada e consequentemente se restabelece a ordem social e moral do povo de Deus.

Amado irmão e amada irmã, ansiamos por um avivamento. A partir do anseio do povo de Deus em conhecê-lo, que possamos ver uma profunda transformação à nossa volta e uma busca incessante pelo governo de Deus sobre nós.

No amor de Cristo,
Rodrigo, Pr.

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Os "gadarenos" do crack

Os gadarenos do crack

O crack é uma droga de alto poder viciante. Não há necesidade de discorrer sobre sua composição química e características, porém, uma reflexão sobre seus efeitos devastadores sim. São dignos de Gadara, que conforme relatos do evangelista Mateus, um homem vivia às margens da sociedade dominado por espíritos malignos e vivia nos sepulcros.
O ser humano preso a esta pedra se torna um risco social. Sua condição é de morte intelectual, social, destruição da sua personalidade e condenado a viver à margem da sociedade. É como li certa vez no depoimento de uma pessoa que saiu dessa situação: "O usuário vive para fumar e fuma para viver." Sua vida se resume à pedra.
Não há sentimentos, apenas isolamento e indiferença.
Quem os reconhece nas ruas fica com medo e não se põe no caminho. Há inevitavelmente um distanciamento em todos os aspectos.

A presença da igreja?

A igreja não está preparada para derramar o amor de Cristo a este grupo. Infelizmente ela está mais para os moradores de Gadara do que para o próprio Jesus. Um descaso.
Investir na recuperação de um usuário de crack demanda pessoal qualificado, tempo e recursos.
Aplicar recursos numa causa como essa soa para muitos como ter prejuizo com a perda dos porcos.
Há também nossa falta de preparo, pois,  não sabemos como lidar. Eu mesmo não sei como lidar, mas posso orar e investir!

A presença da igreja! Instituições paraeclesiásticas. - Ex: JEAME ( http://www.jeame.org.br/ )

Entretanto, Deus tem levantado instituições paraeclesiáticas com o propósito de ser igreja e derramar o amor de Cristo sobre essas pessoas.
Pessoas vocacionadas e cheias de misericórdia são resposta às orações daqueles que tem pedido ao Senhor da seara que envie trabalhadores.
Confesso que me sinto limitado e impotente diante de tamanho desafio, mas estive pensando comigo que se 100 igrejas ofertarem mensalmente R$ 100,00 (cem reais), a uma insituição séria como, por exemplo, a JEAME, eles poderiam contar com R$ 10.000,00 (dez mil reais).
Se 10 igrejas enviarem um voluntário, a mão-de-obra não será escassa.

Hoje minha igreja ajuda com R$ 100,00 e apoia com 1 voluntário. Obviamente que não podemos fazer tudo, mas se você e sua igreja tem condições e há pessoas com esse ardor, NÃO PERCA A OPORTUNIDADE.

Compaixão

O olhar de Cristo para a multidão foi cheia de compaixão. Precisamos urgentemente buscar as ovelhas perdidas que estão na cracolândia, libertar os "gadarenos", reintegrá-los às suas famílias e à sociedade,

No amor de Cristo,
Rodrigo, Pr.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

QUANDO CRISTO NOS ENVIA AO ALTO MAR


QUANDO CRISTO NOS ENVIA AO ALTO MAR
Marcos 6:45-52
Depois de dias de muito estresse com rejeições, a escolha dos doze somado à morte de João Batista e o cansaço fruto de um dia com a multidão, inclusive lhe provendo alimento e sustento, Jesus não pára e não permite que seus discípulos parem. A causa do Reino é urgente e seus discípulos estão em treinamento. Estão num campo de preparação, na verdade em casa. No mar da Galiléia, também conhecido como Mar de Tiberíades, ou ainda, o Lago de Genesaré, onde foram chamados 4 de seus 12 discípulos, os pescadores Pedro, André, Tiago e João. Enquanto Jesus despede a multidão, Ele obriga dos discípulos, a contragosto deles, para Betsaida. Jesus os envia a alto mar. Eles estão cansados, fadigados na verdade e contrariados. No mar, então Jesus vai lhes ensinar lições profundas que aplico para nossas vidas aqui:
1. Quando Jesus nos envia ao alto mar é para revelar o caráter da sua missão (v. 45)
A causa do evangelho é urgente, ainda que estejamos sem forças para realizá-lo! Jesus otimiza o tempo. Enquanto os discípulos vão a Betsaida, o Mestre se despede da multidão e se retira para orar. Não podemos ficar parados. Devemos obedecer o mestre. Jesus quer ensinar a seus discípulos em alto mar que a obra precisa de homens destemidos, que enfrentam ventos e marés. A vida cristã não se resume À igreja, mas tem como objetivo maior a causa do Reino. Jesus nos envia aos alto mares da vida com vistas a nos preparar para sermos seus mensageiros.
2. Quando Jesus nos envia ao alto mar é para revelar o caráter do seu discípulo (v. 45; 47-48)
Os discípulos são obedientes. Eles estão no lugar que não querem estar ainda que seja submissão ao mestre. O discípulo está obedecendo a ordem do mestre ainda que sinta que poderá naufragar, remando sem sair do lugar numa noite fria e sombria.Na vigília da vida só há solidão, frio e escuridão. Sentimos estar em trevas, porém obedecendo o Mestre, ainda é o melhor lugar. Sentimos o mar bravio, instabilidade à nossa volta e nenhum lugar seguro para firmar nossos pés, porém, se é para obedecer o Mestre, ainda é o lugar mais seguro. Sentimos os ventos soprando sobre nós oriundos de todas as direções e não podemos controlá-lo, porém, se é para obedecer o Mestre o barco não vai virar. O objetivo do Mestre Jesus não é que sucumbamos, mas que o reconheçamos e nos conheçamos a partir Dele. Ele pode não estar no barco e parecer distante, mas Ele está no alto do monte olhando para nós!
3. Quando Jesus nos envia ao alto mar é para revelar a nós o Seu caráter (v. 48-50)
Vendo Jesus que seus discípulos não podiam resistir àquela situação, Ele anda sobre ela. O mar não pode submergi-lo, os ventos não podem contê-lo e a noite não pode cegá-lo.
Jesus não apenas anda sobre aquela situação, como também procura tomar a dianteira do barco. Deus faz isto com o povo hebreu quando vai a frente deles como nuvem durante o dia e coluna de fogo durante a noite. Ele é Deus que está sempre à frente das circunstâncias. Ele diz: TENDE BOM ANIMO! EU SOU! NÃO TEMAIS! O EU SOU sobe no barco dos discípulos. O EU SOU quer subir no barco da sua vida para revelar-se a você!
Está em alto mar? Se é por obedecer a Cristo, confie NELE. Ele diz: TENDE BOM ANIMO! EU SOU! NÃO TEMAIS!
No amor de Cristo,
Rodrigo, Pr.

sábado, 7 de janeiro de 2012

O Corpo de Cristo


O CORPO DE CRISTO
I Coríntios 12:12-31

Nós formamos aquela que é a agência do Reino de Deus. Deus escolheu a igreja para dar continuidade ao estabelecimento do seu Reino. Somos ministros da Reconciliação, isto é, reconciliando o mundo com Deus através de Cristo por meio das ações do seus embaixadores, a nação santa, os sacerdotes reais, povo de propriedade exclusiva de Deus. Somos chamados para refletir a imagem de Deus neste mundo perdido. A igreja, metaforicamente chamada de O CORPO DE CRISTO, em sua natureza e essência, atrai outros para o Reino de Deus. Ela tem sua própria funcionalidade que revela o caráter de Cristo, o Deus-homem, servo sofredor que não considerou o seu direito de Deus, antes abriu mão de si próprio para seguirmos seu exemplo.
Somos membros do Corpo de Cristo, portanto:
1. No Corpo de Cristo não há acepção de pessoas (v. 13)
Todos em Cristo somos um, batizados em Seu corpo. Deus não distingue para si um ou outro. Ele não faz acepção de pessoas. Nele não há pobre ou rico, baiano, cearense ou paulista. Não há japonês, brasileiro, judeu ou iraniano. Em Cristo, o mesmo Espírito opera tudo em todos sem distinção.
2. No Corpo de Cristo todos temos uma função (v. 18)
Precisamos uns dos outros, pois o corpo só é completo quando cada um reconhece sua função e seu lugar. Apesar de sermos um só corpo, somos diferentes. Por isso chama-se CORPO, pois, na multiplicidade das funções nos completamos. Deus gosta da multiplicidade. Sua graça e sabedoria é multiforme e se manifesta de formas múltiplas. Deus multiplica!
3. No Corpo de Cristo todos temos o nosso valor (v. 22-25)
Nosso valor está naquele que nos chamou. Aquele que te chamou, sabe porque te chamou e sabe do seu valor. O nosso reconhecimento não vem na horizontal, mas na vertical, pois, Ele é QUEM efetua em nós tanto o querer quanto o realizar. Aquilo que podem não valorizar na sua ótica, Aquele te chamou sabe do teu valor e Ele te reconhece.
4. No Corpo de Cristo sentimos como corpo (v. 26)
Quando machucamos um dedo que seja, e este dedo fica infeccionado, nosso organismo reage e ficamos até com febre. Todo o corpo sente qualquer coisa estranha que tente invadi-lo. Não é diferente no Corpo de Cristo, pois, se um sofre, todos nós sofremos. Se alguém é honrado, todos se regozijam, pois, somos um e nos alegramos uns com os outros, pois, quem é exaltado é o CABEÇA DO CORPO, logo o corpo!
Conclusão
Ora, vós sois corpo de Cristo; e, individualmente, membros desse corpo. I Coríntios 12:27
No amor de Cristo,
Rodrigo, Pr.